O passivo financeiro a médio e a longo prazo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) “diminuiu 4,8 milhões de euros durante o ano transato”, refere a autarquia em nota de imprensa.
Já as responsabilidades a curto prazo “mantiveram-se ao mesmo nível de 2015. Estas são duas das principais conclusões que se podem extrair dos Documentos de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Coimbra do exercício de 2016 e aplicação de resultados, que serão analisados e votados na reunião do executivo camarário que se realiza na próxima segunda-feira”.
No entanto, e apesar da diminuição referida, o “passivo global (curto, médio e longo prazo + provisões) registou, relativamente a 2015, um acréscimo de 4,6 milhões de euros”, revela ainda a edilidade.
Para este aumento “contribuiu exclusivamente um acréscimo de provisões no quadro de uma política prudencial face a contingências associadas à atividade do Município”.
Outros indicadores revelam que o ativo líquido totaliza 695,9 milhões de euros, o que representa, relativamente a 2015, um acréscimo de 8,3 milhões de euros. Para este aumento contribuiu o Imobilizado, em cerca de 2,1 milhões de euros.
Os Fundos Próprios (diferença entre ativo e passivo) do Município em 2016 situaram-se em 485,7 milhões de euros, refletindo um acréscimo de 3,7 milhões de euros.
O Resultado Líquido do Exercício o ano transato é de 1,333 milhões de euros. “Os meios libertos líquidos apresentam-se estáveis no período; 18,75 milhões de euros em 2016 e 18,74 milhões em 2015”, refere a autarquia.
Refira-se ainda que o Município alcançou, o ano passado, um “superavit (diferença entre receita e despesa efetiva) de cerca de 33,4 milhões de euros, quando em 2015 o mesmo indicador se tinha situado em 24,735 milhões de euros”.
A receita total, em 2016, ascendeu a 108,052 milhões de euros, o que representa, relativamente a 2015, um acréscimo de 10,8%.